A crise hídrica que assola o país produz impacto direto na preservação da saúde da população. A falta ou escassez de água compromete seriamente as condições adequadas de higiene e limpeza, potencializando os riscos à saúde.
Nesse contexto, uma prática de economia que vem ganhando muitos adeptos é o armazenamento de água da chuva. O infectologista Claúdio Gonsalez, do Hospital Villa-Lobos, alerta que a água da chuva é imprópria para o consumo e não pode ser utilizada nos alimentos. Seu uso não potável pode ajudar na higienização de pisos e calçadas, irrigação de jardins, lavagem de roupas, entre outros.
Entretanto, mesmo para esse tipo de uso, algumas precauções precisam ser tomadas:
- Coleta: durante a coleta, a água passa por superfícies (telhados, calhas e condutores) que não são higienizados e favorecem a coleta da água contaminada. Verifique e cuide da limpeza periódica das superfícies que terão contato com a água a ser coletada. As bactérias, protozoários e demais germes presentes na água contaminada podem causar diversas doenças sistêmicas ou de pele.
- Armazenamento: assim como a coleta o armazenamento também requer alguns cuidados. O primeiro é garantir a higienização dos recipientes e reservatórios que farão o armazenamento. Em seguida, verificar se tais recipientes não foram previamente utilizados para o armazenamento de produtos tóxicos ou “venenosos”. E finalmente, mantê-los em lugar seguro, evitando desgaste ou contato com fontes poluidoras e/ou animais.
Além desses cuidados básicos, evite deixar a água estocada por muito tempo e mantenha os recipientes bem tampados para evitar focos do mosquito da dengue.
Independente da crise, medidas de economia e uso inteligente da água (e outros recursos) precisam ser incorporadas definitivamente em nossa rotina.
Fonte: Release Ecco Press Comunicação. Fevereiro de 2015.
Colaboradora de Boa Saúde -Giselle Silva